quarta-feira, 12 de outubro de 2011

E você, escolhe a meritocracia?

                Aurélio define meritocracia como sistema em que os mais dotados ou aptos são escolhidos e promovidos conforme seus progressos e consecuções. Um grande exemplo da aplicação da meritocracia é o vestibular, em que as vagas disponíveis são preenchidas com base no merecimento e na competência. 
               Ser homenageado pelo esforço e dedicação é um dentre os tantos aspectos positivos desse complexo sistema, que motiva a todos a se aperfeiçoar e dar o melhor de si, não importando a profissão. Isso irá acarretar na melhoria das empresas e instituições, as quais se sentirão pressionadas a evoluírem cada vez mais.
             Na busca para ser considerado "o melhor", porém, alguns acabam "pisando nos outros". A inveja, a competividade e o desejo de ser reconhecido é o que torna a meritocracia um método nem tão perfeito assim.
           Portanto, a meritocracia segue o conceito "Os fins justificam os meios" e impões numa ditadura partindo do pressuposto que as pessoas não conseguem atingir seus objetivos sem usar rédeas. Independente da presença, ou ausência desses sistema, cada indivíduo deve buscar sempre evoluir e melhorar como ser humano. Esse é - e sempre será - o verdadeiro sentido da vida.


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Em busca do número 1

                   Atualmente o Brasil está se destacando por seu acelerado desenvolvimento econômico. Os Estados Unidos, que há muitos anos lideravam a economia mudial, foram derrotados pela China, cuja mão de obra permanece nas alturas. E parece que o nosso país também resolveu entrar nessa onda e tornar-se, finalmente, desenvolvido, sem ser lembrado apenas por seus carnavais explêndidos e praias maravilhosas.
                  Temos a maior reserva de água doce do mundo, temos ainda uma das sete maravilhas bem pertinho de nós, porém, criticamos e tornamos a nos inferiorizar em relação aos países europeus. A corrupção constante nos anestesia e nos cega para os aspectos positivos dessa nossa pátria, nem tão "amada" assim. A falta de investimento na educação e, principalmente na saúde pública, é, sem dúvida, um dos maiores problemas que necessitamos sanar.
                 De que adianta um país com índice elevado do PIB, se o analfabetismo permanece? De que adianta ser um dos maiores exportadores do planeta, se o povo é burro a ponto de eleger um deputado que sequer sabe escrever seu próprio nome? Nada. Absolutamente nada.
                 Somente quando o governo começar a se preocupar realmente com a sociedade é que poderemos estar perto de ser o primeiro em diversos aspectos mundiais relevantes, relacionados não só à economia, mas sim à qualidade de vida das pessoas que vivem nessa terra abençoada por Deus.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um companheiro de todas as horas

                      
                       Na medida em que lojas de informática e de vestuário se encontram apinhadas de gente de todas as idades, livrarias e bibliotecas estão desaparecendo dia após dia no nosso país. Mas o que está ocasionando esse afastamento das pessoas para com a leitura?
                     De fato, o Brasil cresce demasiadamente rápido no seu desenvolvimento econômico, porém, os níveis de analfabetismo continuam elevados, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. A falta de investimento na cultura e no incentivo a leitura, por parte do governo, deixa muito a desejar, contribuindo assim para agravar essa situação alarmante. Os altos preços dos livros é mais um fator que precisa de mudanças urgente. Não são todos que podem gastar quase cinquenta reais em uma literatura.
                     O gosto pela leitura nasce no ambiente familiar, em casa e não tem idade definida. A criança é impulsionada a copiar o que o adulto faz, portanto, pais leitores necessariamente acabam criando filhos leitores. Contudo, mesmo sem incentivo familiar, as crianças devem começar desde pequenas, a buscar por livros curtos, para que acabem pegando gosto pelo mundo da leitura. Um bom livro nos transporta ao universo dos personagens, permitindo-nos compartilhar das mesmas emoções e, ao mesmo tempo, nos diverte, aprimorando o nosso vocabulário.
                   É evidente que o povo brasileiro necessita introduzir a leitura como um hábito diário e prazeroso às suas vidas, bem como dar-se conta de que um livro é um grande investimento - e que deixar de comprar uma roupa de vez em quando não faz mal. Apesar da rotina agitada, sempre haverá um tempinho para apreciar uma boa leitura, pois como dizia o grande escritor Monteiro Lobato, "Um país se faz com HOMENS e LIVROS".

domingo, 9 de outubro de 2011

Que país é esse?

                  Copa do Mundo 2014. Atualmente apenas isso está sendo discutido nos telejornais. Milhares de pessoas preocupadas com a construção de estádios de futebol, com a falta de infraestrutura e por aí vai. Porém, a miséria infelizmente permanece firme e forte em nosso país. Crianças pedindo esmolas por todo o lado, menores praticando trabalho infantil por um mísero salário, e muitos ainda afirmam que estamos crescendo a ponto de nos tornarmos um país de 1º mundo. Mas, afinal, que país é esse?
                O azar de nascer em uma família cuja condição econômica é precária, explica a desição dos jovens de se jogar no mundo sem volta das drogas e do crime. Sem apoio e incentivo ao estudo por parte dos pais, não há educação, e sem educação acabamos criando cidadãos inúteis e sem a menor chance de ingressar no mercado de trabalho, o qual, está cada vez mais competitivo.
               O governo necessita investir em educação, em vez de criar programas de benefício às classes baixas, como o tão falado bolsa família. Escolas públicas de qualidade deverriam estar disponíveis em todos os cantos do Brasil para, além de formar o jovem com valores, proporcionar estudo decente, ao mesmo nível dos colégios privados.
               São poucos os adolescentes que têm a sorte de nascer em um berço de ouro e, consequentemente, enfrentar a vida com menos problemas e mais tranquilidade. O futuro das crianças pode até depender de sua condição social, contudo, se tivermos garra e persisitência para alcançar nossos sonhos e obejtivos traçados, já e meio caminho andado.


sábado, 8 de outubro de 2011

Mudanças e mais mudanças

                     Há algumas décadas "qualidade de vida" era sinônimo de criar uma família, arranjar um emprego digno, e que desse para pagar as contas e levar comida para casa. O aumento do materialismo fez com que as pessoas trabalhassem dia e noite para realizar todos os sonhos de consumo realidade.
                 Se duas de cinco pessoas afirmassem que estão satisfeitas com seu trabalho e com sua vida pessoal seria muito. O ser humano está cada vez mais exigente, reclamando por que não possui isto ou aquilo. Talvez seja a hora de para de cobiçar o jardim do vizinho e acreditar que o seu pode sim ser melhor.
                Um carro novo 0Km, um aumento de salário é o que todos almejam. A cobrança aumentou e é imprescindível ressaltar que o poder aquisitvo reflete na qualidade de vida da sociedade. Segunda a revista inglesa "The Economist", o Brasil, antes notório por seus extremos, agora é um país de classe média. Porém, basta folhearmos o jornal para vermos que a desigualdade corre solta no nosso país.
               Em vista dos argumentos apresentados pode-se dizer que as mudanças ocorridas no modo de vida das pessoas foram positivas, na quesito de buscar sempre o melhor, todavia negativas, tornando o ser humano ganancioso e desvalorizando os momentos importantes em família.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Quem pode pode, quem não pode se sacode

        "Numa luta de elefantes, o prejudicado é sempre o capim". Aos olhos de muitos é apenas mais um dos diversos provérbios. Porém, essa pequena frase abrange muitos e muitos significados, provando que, no fim de qualquer situação, quem se prejudica é a base, ou seja, quem possui menos poder.
          É evidente a possibilidade de aplicar isso nos acontecimentos diários. Os pais, em momentos de briga ou discussão, elevam o tom de voz sem se preocupar se o seu filho está escutando. Pense conviver nesse ambiente todo dia. A família se desgasta e o diálogo se limita a um "olá" e um "tchau". Tudo isso, muitas vezes, leva a separação, que é sempre mais dolorosa para os filhos, imponentes e carentes de afeto.
          Basta se conectar aos tantos meios de comunicação para notar que a saúde pública no Brasil é precária. Enfermeiros organizam greves exigindo melhores salários, enquanto gente de baixa renda morre na fila do hospital. O SUS não cansa de prometer boa infraestrutura e equipamentos médicos, contudo não paga vários tratamentos relevantes. Um deles é o tratamento contra a dependência de drogas, a qual atinge principalmente jovens. Já a classe média e alta usufrui de todas os avanços da medicina, com profissionais de qualidade ao seu dispor. Mais uma vez o menor é "esquecido" na sociedade.
          Em virtude dos fatos mencionados somos levados a acreditar que o poder aquisitivo contribui e muito para distinguir o elefante e o capim nos dias de hoje. Logo, percebemos que essa desigualdade abre um leque de problemas socias, como o preconceito. Só nos resta esperar que os governantes dirijam nosso país com empenho e responsabilidade, visando procurar sanar as adversidades brandas num futuro não muito distante. 




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O mundo do avesso

                 Atualmente pais e filhos parecem viver em um campo de guerra, professores já não encontram argumentos para enfrentar um jovem rebelde em sala de aula e o contato físico entre as pessoas está sendo substituídos por programas de comunicação instantânea no mundo virtual. É curioso analisar que no século XX, há apenas algumas décadas atrás, tudo era diferente. As crianças tinham medo de serem pegas cometendo suas travessuras, temendo o pavoroso e assustador castigo de não poder pular amarelinha, jogar bola na rua, se sujar à vontade e jogar pique-esconde por um mês inteiro. Hoje em dia, com pais submissos presentes na grande maioria das casas brasileiras, muitos nem se quer os castigam, e aqueles que o fazem, “tiram” seu computador, TV, videogame, celular e iPod por no máximo uma semana. Mas o que provocou essa inversão de valores na sociedade contemporânea?        
                    É totalmente inútil tentarmos nos desligar por inteiro dos meios de comunicação e da tecnologia que nos cerca, entretanto não devemos nos tornar escravos dos mesmos e acabar preguiçosos demais para pensar e raciocinar, apenas porque num simples clique podemos encontrar tudo o que desejamos, com imensa facilidade e nenhum esforço. Crianças sedentárias passam 90% das 24 horas do dia jogando videogame e navegando na Internet, porque brincar na rua pode ser perigoso. Antigamente, a violência não era um assunto preocupante, porém os tempos mudaram e somos obrigados a conviver com essa nova realidade.                                                                                           
                   O dinheiro, sendo a razão primordial de todos os conflitos do mundo, se sobrepõe à honestidade, compaixão e respeito. Quantos de nós já pegaram uma nota de dois reais no meio da calçada, ou ficaram com o troco a mais graças a um caixa despercebido? Situações como essa podem parecer tolas, contudo, revelam nosso caráter.                                                                                 
                  Talvez os progenitores dessa geração devam ser mais duros e resistentes com suas crias e prepara-los para o mundo, visando os valores humanos, essências para a felicidade do ser humano. Além de mostrar o certo e o errado com sabedoria, descartando o egocentrismo que não leva a nada. A conscientização é o primeiro passo para a mudança, porém apenas com força de vontade e união poderemos construir um mundo digno de viver.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Simples assim

                Um simples floco de neve pode se transformar num boneco de neve simplesmente fantástico. A simples união de duas pessoas apaixonadas pode gerar um novo ser, uma vida. Atos simples, julgados como insignificantes no momento em que acontecem, algum tempo depois se tornam relevantes aos nossos olhos. Quando mais da metade da população mundial está em busca de mais e mais dinheiro, apenas alguns estão observando e contemplando o nascer do sol, o canto dos passarinhos e tudo o que a natureza nos oferece, sem pedir absolutamente nada em troca. 
                     Quem irá ter coragem de negar que o simples “bom dia” ou uma troca de olhares daquela pessoa especial não mudou aquela segunda-feira que tinha tudo para dar errado? Sim, são nas pequenas coisas que a felicidade tão almejada se esconde. No entanto, ainda há quem diga que felicidade mesmo é passar o dia inteiro no shopping, gastando fortunas no cartão de crédito. É claro que comprar traz uma sensação boa ao ser humano, mas ela passa rapidamente, e então volta àquela necessidade insaciável de adquirir tudo o que está atrás das vitrines.                                                                    
                   Vivemos rodeados de pequeninas coisas no nosso dia a dia. Porém, com a rotina agitada e a agenda lotada, elas passam despercebidas e tornam-se somente valiosas para nós, quando já não se encontram ao nosso alcance, o que é muito triste. Os pais estão na maioria das vezes estressados e, ao chegar em casa, trancam-se no escritório, esquecendo ou simplesmente ignorando o fato de ter um filho deixando assim o papel de mãe e de pai para a babá.                                                                                    
                   Portanto, “atrás do simples” existe o simplesmente fantástico. Uma simples ideia leva à outra, e em um piscar de olhos tudo muda, tudo de torna grande, amplo, não no sentido de ocupar espaço, mas sim na importância que passa a ter dentro de nós.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A busca por um certo alguém

              
                Atualmente ter um relacionamento está significando uma necessidade às pessoas, e não algo que acontece por mera casualidade e cresce aos poucos, através do diálogo e da confiança. A internet e a mídia têm uma grande parcela de culpa nesse comportamento detestável. Elas criam sites milagrosos, que afirmam ser a solução de todos os seus problemas, mas que, na verdade, podem até ser perigosos. Com toda a violência estampada nos jornais, não é de se surpreender que um encontro às escuras se torne uma tragédia.                                                                                 
                Vivemos preocupados e em busca de uma carreira profissional promissora. Mas, se não tivermos com quem compartilhar nossas alegrias, dúvidas e conquistas, tudo perde seu valor. O amor é muito complexo, amplo e não se mede por palavras. Os relacionamentos exigem muita sinceridade, dedicação e afeto. Logo, namoros à distância são efêmeros, têm data de vencimento e, mesmo assim acabam deixando marcas.                                                                                                                                                                                    
                A busca incessante por companheiros (as) acaba com toda a magia do “se apaixonar”. Aquele velho frio na barriga, as trocas de olhares e o jogo da conquista estão se desvanecendo. Não importa se existe ou não sentimento, desde que role uma química entre o homem e a mulher. O namora pode estar às ruinas, porém, o perfil do Facebook exibindo “namorando” é, com certeza, mais importante.                 
                Talvez observar quem se encontra ao nosso lado diariamente seja uma ideia melhor e, obviamente menos cansativa. O inesperado é excitante e mais interessante a meu ver. Deixar que a vida flua naturalmente e não tentar prever o amanhã reduz o stress e as rugas, aumentando-nos, assim, alguns anos de vida.                                                                                                        

domingo, 2 de outubro de 2011

Mensagens

"Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande, é a sua sensibilidade sem tamanho."
Martha Medeiros


"Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar....
Apesar de todas as conseqüências."
Osho

"Nunca um fracasso, sempre uma lição."
Rihanna

sábado, 1 de outubro de 2011

Que cheiro é esse?

                 Era um cheiro que dava água na boca. Irresistivelmente saboroso e inconfundível. Lembro-me com nitidez das tardes em que passava na casa de minha avó e ela fazia com todo carinho meu doce preferido: bolinho de chuva. Eu devia ter cerca de seis a oito anos e sempre ajudava a bater os ovos, colocar a farinha e fritá-los.  O gosto era tão bom, que várias vezes perdia a conta de quantos bolinhos havia comido. 
             Mas, além do lanche da tarde, minha avó também preparava almoços deliciosos para mim na segunda-feira, dia em que eu fazia aula de catequese. A polenta, o bife e o arroz e feijão eram sagrados, mas eu gostava muito de seus pãezinhos fritos, da sopa de agnolini e do macarrão, que continua sendo o melhor que já comi em meus quinze anos de vida.     
             Nos domingos, de datas especiais era meu avô quem preparava o churrasco, que estava sempre bem passado e era devorado por todos da família. As sobremesas de que mais gostava eram mousse de morango, torta de bolacha e sagu. Hum, e como era bom aquele sagu!     
             Assim como o gosto da comida, as recordações da minha infância permanecem em minha memória e lembram-me momentos descontraídos e alegres que presenciei com minhas irmãs, meus pais e meus avós. Espero que na próxima geração, as crianças não percam o hábito de passar um tempinho com seus avós e apreciar a culinária que, com certeza, renderá muitas lembranças do tempo em que ainda eram crianças.