Era um cheiro que dava água na boca. Irresistivelmente saboroso e inconfundível. Lembro-me com nitidez das tardes em que passava na casa de minha avó e ela fazia com todo carinho meu doce preferido: bolinho de chuva. Eu devia ter cerca de seis a oito anos e sempre ajudava a bater os ovos, colocar a farinha e fritá-los. O gosto era tão bom, que várias vezes perdia a conta de quantos bolinhos havia comido.
Mas, além do lanche da tarde, minha avó também preparava almoços deliciosos para mim na segunda-feira, dia em que eu fazia aula de catequese. A polenta, o bife e o arroz e feijão eram sagrados, mas eu gostava muito de seus pãezinhos fritos, da sopa de agnolini e do macarrão, que continua sendo o melhor que já comi em meus quinze anos de vida.
Nos domingos, de datas especiais era meu avô quem preparava o churrasco, que estava sempre bem passado e era devorado por todos da família. As sobremesas de que mais gostava eram mousse de morango, torta de bolacha e sagu. Hum, e como era bom aquele sagu!
Mas, além do lanche da tarde, minha avó também preparava almoços deliciosos para mim na segunda-feira, dia em que eu fazia aula de catequese. A polenta, o bife e o arroz e feijão eram sagrados, mas eu gostava muito de seus pãezinhos fritos, da sopa de agnolini e do macarrão, que continua sendo o melhor que já comi em meus quinze anos de vida.
Nos domingos, de datas especiais era meu avô quem preparava o churrasco, que estava sempre bem passado e era devorado por todos da família. As sobremesas de que mais gostava eram mousse de morango, torta de bolacha e sagu. Hum, e como era bom aquele sagu!
Assim como o gosto da comida, as recordações da minha infância permanecem em minha memória e lembram-me momentos descontraídos e alegres que presenciei com minhas irmãs, meus pais e meus avós. Espero que na próxima geração, as crianças não percam o hábito de passar um tempinho com seus avós e apreciar a culinária que, com certeza, renderá muitas lembranças do tempo em que ainda eram crianças.
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