Atualmente ter um relacionamento está significando uma necessidade às pessoas, e não algo que acontece por mera casualidade e cresce aos poucos, através do diálogo e da confiança. A internet e a mídia têm uma grande parcela de culpa nesse comportamento detestável. Elas criam sites milagrosos, que afirmam ser a solução de todos os seus problemas, mas que, na verdade, podem até ser perigosos. Com toda a violência estampada nos jornais, não é de se surpreender que um encontro às escuras se torne uma tragédia.
Vivemos preocupados e em busca de uma carreira profissional promissora. Mas, se não tivermos com quem compartilhar nossas alegrias, dúvidas e conquistas, tudo perde seu valor. O amor é muito complexo, amplo e não se mede por palavras. Os relacionamentos exigem muita sinceridade, dedicação e afeto. Logo, namoros à distância são efêmeros, têm data de vencimento e, mesmo assim acabam deixando marcas.
A busca incessante por companheiros (as) acaba com toda a magia do “se apaixonar”. Aquele velho frio na barriga, as trocas de olhares e o jogo da conquista estão se desvanecendo. Não importa se existe ou não sentimento, desde que role uma química entre o homem e a mulher. O namora pode estar às ruinas, porém, o perfil do Facebook exibindo “namorando” é, com certeza, mais importante.
Talvez observar quem se encontra ao nosso lado diariamente seja uma ideia melhor e, obviamente menos cansativa. O inesperado é excitante e mais interessante a meu ver. Deixar que a vida flua naturalmente e não tentar prever o amanhã reduz o stress e as rugas, aumentando-nos, assim, alguns anos de vida.
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